EUA definem oficialmente o que é “Clean Food” - Critérios mais claros para rótulos e comunicação de alimentos.
- Juliana Marona
- 23 de jun.
- 1 min de leitura

O Center for Science in the Public Interest (CSPI), uma das principais organizações de defesa dos consumidores nos EUA, acaba de lançar a primeira definição formal do que é "Clean Food".
Até hoje, o termo “clean” no mercado de alimentos não tinha uma definição técnica, sendo usado livremente em marketing e embalagens.
Agora, passa a ter critérios claros, baseados em ciência e saúde pública.
Quais são os critérios para um alimento ser considerado “Clean” nos EUA?
Segurança: Sem ingredientes associados a riscos à saúde.
Simplicidade: Ingredientes comuns e fáceis de entender.
Baixo processamento: Preferência por processos que mantenham as características naturais dos alimentos.
Redução de aditivos: Mínimo ou nenhum uso de corantes artificiais, conservantes, aromatizantes sintéticos ou adoçantes artificiais.
Saúde nutricional: Limites para sódio, açúcar e gorduras saturadas.
O que muda para a indústria?
Marcas que quiserem se comunicar como “clean” precisarão se alinhar a essas diretrizes.
Impacto direto em rotulagem, desenvolvimento de produtos e marketing.
Apesar de ainda não ser uma exigência legal, a tendência é que influencie órgãos reguladores como FDA e FTC nas fiscalizações contra alegações enganosas.
🌍 E quem exporta?
Empresas que exportam alimentos para os EUA devem observar que alegações como “Clean Label” ou “Clean Food” podem passar a ser questionadas se não estiverem alinhadas com os critérios publicados pelo CSPI.
Fonte: Food Navigator USA
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