
O Congresso do Chile aprovou a Lei nº 21.664, que proíbe o uso do termo "carne" em produtos de origem vegetal. A lei define claramente "carne" e impede o uso de termos como "hambúrguer", "chouriço" e "linguiça" para produtos que não sejam de origem animal. Publicada no Diário Oficial em 17 de maio de 2024, a lei entrará em vigor em 18 meses, exigindo que fabricantes e comerciantes adaptem suas rotulagens e marketing para garantir que produtos vegetais não sejam confundidos com carne animal.
A nova legislação visa fornecer informações claras e verdadeiras aos consumidores, permitindo decisões alimentares informadas. Ela modifica o Código Sanitário do Chile, definindo "carne" como a parte comestível dos músculos de animais para abate, incluindo todos os tecidos moles que envolvem o esqueleto dos animais. Produtos vegetais que imitam carne devem usar nomes que os distingam claramente.
A lei representa um desafio para a indústria alimentar, que terá que ajustar suas estratégias. A oposição veio de organizações como a Fundação Vegetarianos, que argumentam que a lei pode prejudicar o desenvolvimento da indústria de alimentos vegetais e dificultar o acesso dos consumidores a alternativas vegetais. Eles destacam que a indústria da carne é uma das mais poluentes e contribui significativamente para as mudanças climáticas.
Apesar das controvérsias, a medida busca maior transparência e uma alimentação mais informada para os consumidores.
Fonte: Site The Food Tech
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