Com a crescente demanda global por alimentos, há uma exploração de novas fontes proteicas como insetos, proteínas vegetais e grãos antigos. No entanto, essas novidades levantam preocupações sobre alergenicidade. Um estudo publicado no Food and Chemical Toxicology Journal discute os desafios na avaliação da alergenicidade de novas fontes proteicas e propõe uma abordagem abrangente de gestão de riscos. Novas proteínas, ao contrário das geneticamente modificadas, apresentam características distintas e complexas, dificultando sua avaliação. Reguladores globais têm estruturas para garantir a segurança alimentar, mas há falta de consenso sobre como avaliar proteínas inovadoras. Em 2020, a COST Action ImpARAS sugeriu uma abordagem de gestão de riscos específica. O estudo recomenda a combinação de critérios baseados em perigo, exposição e risco, propondo o uso de TAC e bioinformática como soluções promissoras. A integração segura de novos alimentos proteicos exige a superação de desafios técnicos e lacunas de conhecimento para equilibrar saúde pública, gestão de riscos e inovação.
Fonte: Site Affidia Journal
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